O estresse pode ser definido como uma experiência emocional negativa acompanhada de fatores comportamentais e bioquímicos (principalmente por uma perturbação do eixo HPA e maior liberação de cortisol). Estudos observacionais mostram associações claras entre estresse percebido e ganho de peso e gordura abdominal.

O sistema de recompensa envolve a área cerebral que processa informações e emoções com valor positivo, particularmente aquelas relacionadas ao prazer. Indivíduos com humor deprimido ou estressados demonstram maior preferência e consumo de “alimentos para conforto”  como forma de aliviar sentimentos adversos. Considera-se que essas reações emocionais positivas a alimentos saborosos e densos em energia, incluindo suas ações recompensadoras, desempenham um papel significativo no excesso de comida e no desenvolvimento da obesidade. 

Isso é simplesmente sua emoção (área tegumentar) ganhando do seu racional (córtex pré-frontal). Os psicoativos liberados associam àquela comida a sensação de prazer imediato. E é provável que o seu sistema biológico peça mais e mais… Quem nunca acabou com uma barra chocolate numa sentada que atire a primeira pedra! 

Além disso, o excesso de produção de cortisol influencia o acúmulo de gordura abdominal (mais ativa metabolicamente), o que pode exercer efeitos adversos nos casos de diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia e doença cardiovascular. 

É importante lembrar que traços de personalidade influenciam a ingestão de energia em reação ao estresse de forma diferente. Indivíduos com uma característica restritiva normalmente ficam sem comer e perdem o apetite, porém esta é a minoria.

A minha dica é que você perceba, no momento da ação, que está indo comer por impulso. E só de perceber e raciocinar já diminui suas chances de fazê-la. 

Logo quando me pego nessa situação, costumo meditar alguns minutos e tomar um chá tranquilizante, como o de camomila.

A atividade física também é um ótimo aliado.

Qual a sua forma de controlar o estresse? Me dê algumas dicas nos comentários…